Marcelo abriu o notebook com certa desconfiança, não é todo o dia que se acha um equipamento como este nas ruas. Ele entrou no ônibus pagou a passagem e caminhou tranquilamente até a parte traseira do coletivo, costumava sempre sentar perto da janela no último banco, muitas pessoas não gostavam de se sentar ali por acharem que sacudia demais. Naquele dia ele percebeu que exatamente no último banco, no assento da direita havia uma coisa, continuou a caminhar e quando se sentou, não pode acreditar na grande sorte que teve. O objeto colocado sobre o assento era um notebook na cor preta, porém sem nenhuma marca aparente; Marcelo se perguntou como uma pessoa foi capaz de perder um equipamento como aquele, afinal de contas não era como perder um celular ou um Ipod; um computador portátil era algo muito maior e exigiria um grau de distração extremo para ser abandonado principalmente num local como aquele; exceto se estivesse quebrado e terrivelmente irrecuperável ou se fosse abandonado de
Escritor, blogueiro, romancista e contista virtual